sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

As cidades mais chuvosas do planeta




1. A cidade mais chuvosa do planeta encontra-se na Colômbia, Lloró, uma pequena cidade a 45 quilômetros da capital do departamento Quibdó e a 69 metros sobre o nível do mar. Sua precipitação anual média de 13.300 mm, uma média de 280 dias de chuva ao ano;

 2. Calçoene, no Amapá, com 7 mil habitantes e com uma precipitação média anual de 4.165 milímetros é a cidade mais chuvosa do Brasil. Segundo estudo da Embrapa, entre janeiro e junho, são registrados mais de 25 dias de chuva por mês;

 3. Já Cherrapunji (Índia), tem dois recordes em matéria de chuva: a maior quantidade de chuva em um único ano (22.987 mm em 1861) e a maior quantidade de chuva em um único mês (9.299,96 mm em julho de 1861). Apesar dos recordes antigos, a cidade continua chuvosa, mas não tanto para superar Lloró atualmente. Outra cidade indiana, Mawsynram, disputa com Cherrapunji o título de mais chuvosa da Ásia;


 4. Bergen, segunda maior cidade da Noruega, é cercada por sete montanhas, o que lhe confere uma bela paisagem, mas também o título de cidade mais chuvosa da Europa com uma média de 250 dias de chuva por ano;

 5. Mobile, no Alabama, é a mais chuvosa dos EUA, com mais de 1.524 mm segundo um estudo publicado pela LiveScience, mas a que mais chove (não em quantidade) é Seattle,que apresenta uma média de 226 dias nublados ou chuvosos por ano. O recorde em dias consecutivos de chuva da cidade é de 33, em 1953.

6. Os 33 dias seguidos de chuva em Seattle podem parecer impressionantes, mas são nada para o que aconteceu na quinta maior cidade do Alasca, Ketchikan, também em 1953: 101 dias consecutivos de chuva.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Carro Quebrado. Paraíso escondido de Alagoas.


Barra de Santo Antônio possui diversas opções de praias para agradar a todos os gostos, desde aqueles que buscam mais tranquilidade até quem procura mais agitação. Assim como em grande parte das praias de Alagoas, uma é mais bonita do que a outra, com águas cristalinas, areias finas, recifes de corais e muitos coqueiros.
Falésias da praia de Carro Quebrado, próximo a Maceió, em Alagoas

A cerca de 37 km ao norte de Maceió, a Barra abriga a Ilha da Crôa. Antigamente o acesso era possível apenas de balsa, mas hoje há uma ponte que atravessa o rio Santo Antônio. A região é simples, formada em grande maioria por pescadores, sem grande infraestrutura para turistas, mas compensa por seus cenários. Diversos quiosques e restaurantes estão espalhados em toda a extensão da praia de Ilha da Crôa, com pratos a preço médio de R$ 35 para duas pessoas. Do lado direito da praia, o restaurante do Pituba oferece redes nos quiosques, que são excelentes para relaxar e curtir o pôr-do-sol.

A Ilha da Crôa é uma península que se encerra entre o mar, a lagoa e o rio. O local contava com um grande banco de areia no encontro do mar com o rio, que aparecia na maré baixa, que praticamente desapareceu. Para os moradores da região, a falta de cuidado da população, que só estava preocupada com o turismo, foi uma das questões responsáveis pelo desaparecimento da ilha, já que não havia um cuidado em plantar na região, por exemplo.

Hoje, a praia de Ilha da Crôa possui águas azuis, límpidas e mansas. É ideal para a pesca, para a prática de esportes na areia, como futebol e vôlei, e para caminhadas ou passeios de bicicleta. Da Ilha avistam-se as falésias de Carro Quebrado, considerada uma das praias mais bonitas do Brasil.

Assim que chegar à região, você será abordado por diversos guias (adultos e crianças) que se oferecem para acompanhar o turista até a praia de Carro Quebrado, a aproximadamente seis quilômetros da Ilha. O preço médio cobrado é de R$ 30 por carro.
Uma das mais belas praias alagoanas, Carro Quebrado, na Barra de Santo Antônio, tem sua paisagem marcada por falésias e coqueiros

A princípio parece besteira – e caro – aceitar a ajuda do morador, porém, se você não gosta de se perder, aceite a oferta, pois não há nenhuma sinalização da entrada para a praia. Não que seja impossível encontrá-la, mas talvez isso leve um pouco mais de tempo.

A estrada até Carro Quebrado é toda de terra e com muitos buracos (leia-se: perigo de atolar considerável se choveu há pouco tempo). Diversas casas de barro são vistas durante o percurso, que também inclui uma bela vegetação e centenas de coqueiros. Há duas entradas para a praia, uma mais longe e outra mais próxima das falésias.

A origem do nome Carro Quebrado tem algumas versões. Uns dizem que um casal foi namorar na praia à noite e não conseguiu voltar porque o carro quebrou. Outros acreditam que um carro teria atolado na estrada de acesso, sendo completamente corroído pela maré alta.

Área de preservação ambiental, Carro Quebrado é deserta. Não possui nenhuma infraestrutura, mas é possível encontrar algumas barraquinhas que vendem água de coco e refrigerantes, mas a melhor opção é o turista levar, ao menos, uma garrafa de água consigo.

A dificuldade para encontrar a praia logo é compensada pelo visual deslumbrante que ela oferece. Águas azuis, muita vegetação, coqueiros, areia clara e um enorme paredão avermelhado fazem do lugar um excelente ponto para descansar e curtir a natureza.

Se você está na primeira entrada da praia e optar por caminhar até as falésias, pode seguir tanto pela praia quanto por uma estradinha de terra, localizada logo onde os carros ficam estacionados. A caminhada é de aproximadamente 30 minutos. Vale muito a pena chegar ao local e ver de perto as areias coloridas que compõem o “paredão”.

Há outras formas de chegar a Carro Quebrado, a partir dos passeios de barco, lancha ou buggys. A melhor dica é ir cedo para aproveitar todo o dia na praia e pegar a maré ainda baixa.

De volta à Ilha da Crôa, não há opções de lazer a noite nem em outras regiões da Barra do Santo Antônio, assim como também poucas pousadas, mas é possível encontrar algumas casas para alugar. O melhor é aproveitar as belezas durante o dia e conhecer também as praias de Tabuba, São Miguel dos Milagres, Tatuamunha e a belíssima praia do Morro.

Saindo de Maceió, siga pela AL-101, sentido norte, até a Barra de Santo Antônio. Atravesse a ponte sobre o rio Santo Antônio até a Ilha da Crôa. Para Carro Quebrado, siga a estrada de terra na Ilha da Crôa.

Onde Ficar
Pousada Ventos da Barra
Rua Juliana C. Modesto, 54 - Ilha da Crôa
Tel. (82) 3291-2196

Paripueira Praia Hotel
Avenida Vereador Hermes da Fonseca Mata, 3 - Paripueira
Tel. (82) 3293-1566

Hotel Arco-Íris
Loteamento Tabuba, rua 10, 6 - Barra de Sto Antônio
Tel. (82) 3291-1250
www.tabuba.tk

Pousada e Restaurante Tabuba
Loteamento Tabuba, 43, quadra A – Barra de Sto Antônio
Tel. (82) 3291-1187



AJ Alagamar Hostel
Rua Prefeito Abdon Arroxelas, 327
Praia de Ponta Verde
Tel: (82) 3231-2246

Maceió Mar Hotel
Av. Álvaro Otacílio, 2.991
Praia de Ponta Verde
Tel: (82) 2122-8000
www.maceiomarhotel.com.br

Pajuçara Praia Hotel
Av. Dr. Antônio Gouveira, 197
Praia de Pajuçara
Tel: (82) 4009-1000
www.pajucarahotel.com.br

 Curiosidade
Os moradores da Ilha da Crôa costumam dizer que para quem deseja encontrar um amor, o segredo é colocar o pé direito no rio local, para que o pedido se realize
Maceió

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Astúrias


Astúrias fica no coração do norte da "Espanha verde", entre as montanhas dos Picos da Europa e o ar Cantabrico (a baía de Biscaia). Para todas as suas exuberantes paisagens agrícolas e litoral dramático, a região conseguiu evitar ser tragada pelo turismo estrangeiro, e ainda oferece uma fatia decididamente tradicional da Espanha.
Astúrias basílica

Com seu clima temperado - não tão constantemente molhado como o seu vizinho a oeste, Galiza, mas não tão quente e seco como a maior parte do resto da Espanha - Astúrias é perfeita para quem gosta de temperaturas amenas e um pouco de névoa e vegetação.

A região como um todo é relativamente pequena, com uma população de pouco mais de um milhão de habitantes. As principais cidades são a capital provincial interior Oviedo (população 225.000) e a do litoral centro Gijón (população 275.000).

Historicamente, Asturias tem muito em comum com a sua vizinha Galiza. Aqui também, você vai encontrar evidências do passado celta nos círculos de pedra, ruínas de Celticas "castros" ou castros (visto nas ruínas do Castro de Coana), saco-pipes e mitos sobre fadas (ou xanas como a fêmea locais a variedade é conhecida).

Como outras partes da Espanha, Asturias passou por períodos de regra romana e visigótica, mas é único em um aspecto que asturianos orgulho especial dentro De acordo com um ditado amado, que alardeia distinção Astúrias como a única parte de Espanha nunca conquistada pelos muçulmanos , "Asturias é Espanha, e todo o resto é reconquistada terra." Os muçulmanos abandonado tentativas de conquistar Astúrias, que se tornou um refúgio para os cristãos e, mais tarde, o berço da Reconquista Cristã.

Pelayo, foi o primeiro rei das Astúrias, reverenciado, repeliu os mouros na Batalha de fábula de Covadonga em 722 nas montanhas dos Picos de Europa. O evento é comemorado ainda hoje. A bandeira das Astúrias comemora a cruz que Pelayo transportados (preservado na catedral de Oviedo) adornado com o alfa eo ômega referido na Bíblia, no Livro das Revelações.

Como a região foi incorporada ao reino de Leão e, mais tarde, da Espanha, a nobreza da área tornou-se muito importante, segurando muita influência na conquista das Américas. Desde o século 14, o herdeiro do trono espanhol tem sido conhecido como o Príncipe de Astúrias (tanto quanto o herdeiro Inglês é o Príncipe de Gales).

Do século XVIII Astúrias era um centro de pensamento iluminista, na Espanha, e no século 19 a área se tornou um centro industrial de carvão e de extração de ferro. Em 1934, na preparação para a Guerra Civil Espanhola, uma rebelião na região estabeleceu uma república socialista. Logo-a-ser-ditador Francisco Franco e seus temíveis tropas norte-Africano brutalmente reprimida a rebelião. A região era ferrenhamente republicano durante a guerra civil e não recuperou o nome oficial das Astúrias até depois da morte de Franco.

Tradições cumpridores
Festivais em Asturias tendem a girar em torno de feriados religiosos, festivais de comida ou de ambos. Vestido tradicional, os jogadores bagpipe locais e pilhas de alimentos são trazidos para celebrar os santos, santuários ou a produção de sidra ou de especialidades gastronómicas locais.

Festivais, naturalmente, incluem uma ajuda grande de cozinha local, dos quais asturianos são orgulhosos. Chorizo ​​(muitas vezes em cidra), o ensopado de fabada pesado (de feijão, chouriço de sangue e pedaços de gordura de porco) e cabrales queijo azul são must-come de tarifa das Astúrias, e não para os fracos de estômago.
Asturianos são famosos por sua sidra, que é sem açúcar e uncarbonated. Vazamento de cidra é uma forma de arte local em que uma longa corrente da sidra parece mágica para fazê-lo a partir da garrafa erguida acima da cabeça do pourer do no vidro pressionada a seu lado. Há, como você pode imaginar, um monte de salpicos envolvidos e uma boa Sidreria (casa de cidra) será coberto de serragem para ajudar a absorver tudo. Siga costume local bebendo tudo o que são dadas rapidamente, antes que ele se instala, e deixar um pouco o vidro para lavá-lo para o bebedor seguinte.

Movendo-se para Astúrias
Como você poderia esperar, a imigração para Astúrias é muito baixo quando comparado com a média nacional. Apenas 2,8 por cento de sua população é composta por imigrantes. Você não vai encontrar enclaves expatriados ou Inglês serviços orientados a maior parte do tempo, o que é ótimo se você está realmente tentando mergulhar na Espanha e língua e cultura espanhola. Obviamente, um conhecimento prático da língua espanhola é, portanto, mais importante aqui do que em regiões com grandes populações de falantes de Inglês para ajudá-lo. Enquanto não há um dialeto local, a única língua oficial na região é o espanhol e o debate sobre se asturiano bable (como é conhecido) é um dialeto ou uma linguagem ainda é viva.
Costa da Astúria

Vivendo em Astúrias
Vida em Astúrias está relaxado sem ser tão lento ritmo que as coisas nunca parecem ter feito, como pode ser encontrado em alguns dos mais quentes, secadora, partes mais lânguidos da Espanha. As pessoas são abertas e amigáveis, e orgulhoso de sua cultura local e comida (e é provável que você dobra com muito o último).

Graças à sua variedade topográfica, das montanhas ao litoral, Asturias é cada vez mais um destino para quem gosta de caminhadas, canoagem, ciclismo e alpinismo e outros "esportes de aventura." O Ruta de Xanas, um caminho através da área em torno de Villanueva por exemplo , proporciona paisagem espectacular para caminhadas, sem ser demasiado exigente.

O custo de vida nas Astúrias é menor do que em muitas outras partes da Espanha. Alugar um quarto em Gijon ou Oviedo, por exemplo, vai custar cerca de € 200 a € 300 por mês, enquanto um apartamento de dois quartos pode ser encontrado a partir de entre € 500 e € 700 por mês.

Trabalhando em Astúrias
Agricultura pecuária leiteira, ea pesca são as indústrias tradicionalmente dominantes na região. Astúrias costumava ser uma potência econômica devido às indústrias de mineração, que têm estado em declínio desde os anos 1970 e 1980.

Ele pode não ter a economia mais movimentada esses dias, mas cidades como Oviedo e Gijón pode proporcionar oportunidades o suficiente para viver. Faça o seu dever de casa e entrar em contato com potenciais empregadores de antemão. A menos que você está indo para ensinar Inglês, espera precisar de um alto nível de espanhol. Inglês de ensino de oportunidades será mais limitada do que cidades como Madrid ou Barcelona, ​​por isso não esperamos ser capazes de simplesmente chegar e encontrá-los como você pode ser capaz de outro lugar.

Top 5 Artesanatos
1) A cidade de Gijon e o Playa de San Lorenzo
2) Picos de Europa parque nacional
3) A cidade de Oviedo
4) Covadonga, local da batalha do século VIII famoso, um santuário religioso e cenário natural espetacular
5) Cudillero, um pitoresca vila piscatória das Astúrias famoso por bom marisco

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A deslumbrante Praia Escondida Dentro das Ilhas Marietas no México


Localizada nas ilhas Marietas ou Tres ilhas Marietas é um grupo de pequenas ilhas desabitadas a poucos quilômetros a oeste da costa de Puerto Vallarta, Jalisco, México. É destino turístico muito popular, devido a vida marinha abundante e também pelo fato de as ilhas serem protegidas de pesca e caça pelo governo mexicano.


A proteção pelo governo criou um ambiente propício para o desenvolvimento do ecossistema marinho e é um dos poucos lugares no México, onde os peixes vivem livre da interação humana. As pessoas relatam consistentemente avistamentos de tartarugas marinhas enormes, arraias, polvos, golfinhos selvagens, baleias jubarte e milhares de espécies de peixes tropicais ao redor das ilhas .. As ilhas são também a casa de algumas milhares de aves, com espécies como o Patola-de-pés-Azuis.

Muitas vezes, o governo mexicano permite que apenas algumas empresas que façam passeio público para as ilhas em conservação.

As ilhas fazem parte do município de Bahia de Banderas, Nayarit, da população desta cidade chamada Punta de Mita fora pequenos barcos para proporcionar um belo passeio pelas ilhas e onde explicam a flora e fauna que é única nesta região e está sob guarda SEDENA.


A deslumbrante praia escondida do México

É difícil de achá-la (justamente daí o nome “Praia Escondida” ou “Praia Secreta”), mas quem puder conhecer as surpreendentes Ilhas Marieta, no estado de Nayarit, no México, deveria.
Isso porque lá, protegida contra a intrusão do mundo exterior, fica uma praia maravilhosa.

Localizada a poucos quilômetros da costa do México, perto das cidades de Puerto Vallarta e Bahía de Banderas (que também é uma baía), as Ilhas Marieta são arquipélagos que se formaram como resultado de atividade vulcânica. Desde então, o local permaneceu quase isolado.


Atualmente, estas ilhas recebem milhares de turistas durante o ano inteiro, mas não é permitido que ninguém resida nelas. Também é estritamente proibido praticar pesca, caça ou qualquer atividade humana nociva ao meio ambiente.

A proteção do governo do México deixou o ambiente propício para o desenvolvimento do ecossistema marinho. É um dos poucos lugares do país onde os peixes vivem sem interação humana.


Visitantes relatam avistamentos de grandes tartarugas marinhas, arraias, polvos, golfinhos selvagens, baleias jubarte, aves raras e milhares de espécies de peixes tropicais ao redor das ilhas. Sem contar a incrível paisagem natural e a Praia Escondida, que inexplicavelmente está dentro do que só pode ser um buraco.
Se quiser conhecer as ilhas, que oficialmente fazem parte do município de Bahia de Banderas, é só ir até a cidade de Punta de Mita, de onde partem pequenos barcos para passeio na região. Os moradores locais também explicam a flora e fauna única da área. Com certeza, vale a pena.[UnbelivableFactsYahooViajandoBlogBlogdoTony,MundoGump]

domingo, 23 de dezembro de 2012

Catedral Las Lajas, Colômbia


O Santuário de Las Lajas é um monumento religioso construído no século XVIII, inspirado na arquitetura gótica, sobre uma pedra, onde, segundo a lenda, Santa Maria apareceu, tornando-se um ícone católico. O Santuário está localizado na base de duas montanhas no sul da Colômbia, no município de Ipiales.

 A catedral foi construída entre 1916 e 1944 sobre a ponte que atravessa desfiladeiro do rio


A base do templo propriamente dita, além dos dois arcos da ponte, é uma cripta em estilo romântico, de três naves cobertas com abóbadas do canion de estrutura em pedra de cantaria, dedicada ao Sagrado Coração de Jesus.

Na parte exterior se destacam três torres que terminam em agulhas decoradas com toucerias e folhagens.

Os muros que cercam os acessos ao santuário se confundem com a topografia do terreno e estão cheios de oferendas votivas e placas com gratidão por favores recebidos, bem como com aparelhos ortopédicos para testemunhar curas.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Bugarach no Languedoc, próximo dos Pirineus, é tido como um lugar seguro segundo as profecias e boatos sobre o fim do mundo

Vilarejo de Bugarach, na França, vai sobreviver ao Apocalipse do dia 21


O vilarejo de Bugarach no Languedoc, próximo dos Pirineus, é tido como um lugar seguro segundo as profecias e boatos do Apocalipse previsto para o próximo dia 21 que circulam pela web. As hipóteses catastróficas sãos as mais incríveis e se baseiam nas profecias do calendário Maia, nas profecias de Nostradamus e, principalmente, em boatos. Chegada de extraterrestres, mudança do polo magnético da Terra devido a uma conjunção planetária, fim do mundo segundo algumas interpretações do calendário mesoamericano ou mesmo a colisão de um cometa, possibilidade desmentida pela NASA fazem parte da lista de crenças.

O fato é que a cidade atraiu a curiosidade da imprensa francesa e mundial. Nada disso perturbou, nesta segunda-feira (17), a saída das crianças ao fim da aula do jardim de infância municipal, que terminou exatamente às 16 horas, como de hábito, e o ônibus escolar aguardava os pequenos para levá-los às suas casas.

Bugarach é uma cidade que tem apenas duas ruas e atrai turistas em busca de trilhas e caminhadas em plena natureza. Desde os anos 60, a aldeia se tornou refúgio de hippies e adeptos da vida natural, uma espécie de Visconde de Mauá francesa. Um dos lugares mais visitados são as galerias subterrâneas do Pico de Bugarach, a 1231 metros de altitude, ponto culminante do departamento do Aude.

Os boatos apontam para uma nova Arca de Noé, constituída com aqueles que estiverem nessas galerias no dia 21. O prefeito Jean Pierre Delord, preocupado com a proteção dos quase duzentos moradores do vilarejo, pediu providências ao governo francês. O "Préfet", representante do presidente no departamento, Eric Freysselinard, publicou uma portaria no último dia 14, restringindo drasticamente a circulação em Bugarach e seu entorno.

Convocou ainda a Gendarmerie Nationale, a polícia militar francesa, que enviou 50 policiais para bloquear o acesso a não moradores, pessoas não credenciadas e ainda proibiu qualquer acampamento selvagem do dia 19 ao dia 23 de dezembro. Na portaria ficou também proibido voar no espaço aéreo da cidadezinha, seja de helicóptero ou avião. Será que a ordem impedirá a chegada de discos voadores?

A aldeia é essencialmente agrícola e sua atividade principal é a pecuária leiteira, de vacas e ovelhas, que garante uma boa produção de queijos. O vinho é produzido a uns poucos quilômetros abaixo da montanha em Cuiza, uma cidadezinha da Denominação de Origem Limoux, também situada no departamento do Aude.

O ponto central de Bugarach é a mercearia e café Relais de Bugarach. É ali que os moradores, turistas e passantes param para se aprovisionar, tomar um café ou comprar um souvenir. Oferece vinho orgânico, vinho sem sulfitos (conservante necessário à longevidade do vinho), chá, café expresso, livros esotéricos, mel, pão, queijo, sempre que possível, orgânicos.



A Vila Bugarach era uma pacata localidade até surgir a versão de que ela sobreviverá


O perfil do público mudou com a maciça presença da polícia militar, isto é, 'sujou', diriam os velhos hippies. Esse tipo de público, ao lado de andarilhos, deram lugar a curiosos da boataria e a jornalistas de todo o mundo. A imprensa transformou a mercearia em quartel-general e ponto de encontro. Enviados especiais de TV, rádio, internet e imprensa escrita têm desembarcado diariamente no vilarejo.

A CNN mandou uma equipe de Paris, o Canal 5 francês enviou a equipe de reportagem do programa jornalístico C dans L'Air e também já estão presentes o jornal Daily Mail, do Reino Unido, A Gazetade Antuérpia e a TV americana NBC.

Magnetismo e a montanha de ponta cabeça

 Uma das hipóteses de Apocalipse mais comentadas é a da inversão dos polos magnéticos da Terra. Bugarach escaparia desta catástrofe, porque sua montanha é composta de camadas geológicas invertidas. Durante o processo tectônico de formação dos Pirineus, período Terciário, esta formação rochosa teve os extratos calcários mais antigos, datando de 135 milhões de anos, posicionados na parte superior e os mais recentes, de 15 milhões de anos, na parte inferior. Ou seja, sua formação rochosa está de ponta cabeça.

Para quem leu o best-seller Código da Vinci, de Dan Brown, livro que o inspirou A Linhagem Sagrada, dos ingleses Henry Lincoln, Michael Baigent e Richard Leight, sabe que muitas histórias e segredos se escondem no departamento do Aude. Rennes-le-Château é o vilarejo onde a trama dos dois livros começa. É lá que o abade Saunières, no final do século XIX, descobre um tesouro ou um segredo: a prova de que a dinastia Merovíngia seria descendente em linha direta de Jesus Cristo.

A Igreja nunca confirmou oficialmente os boatos, mas após o abade informar Roma de sua descoberta, sua pequena abadia recebeu enormes recursos e privilégios. Rennes-le-Château é o vilarejo mais próximo de Bugarach. Tal qual a cidade de Varginha, Minas Gerais, a central de boatos diz que não é difícil ver ÓVNIS. Em tempo: Bugarach ainda não tem nenhuma cidade irmã.

jb.com.br

domingo, 16 de dezembro de 2012

Samoa Americana. Um isolado paraíso do Pacífico Sul


Samoa Americana
Localizado no sudoeste do Oceano Pacífico, a meio caminho entre o Havaí e a Nova Zelândia, o arquipélago samoano tem sido habitado por mais de três milênios — mas os europeus só o "descobriram" no século XVIII. No final do século XIX, a Samoa foi dividida, e os Estados Unidos absorveram a parte oriental. A Samoa Americana é um território, não um Estado, constituído por cinco ilhas (Tutuila, Anu'u, Ofu, Olosega e Ta'ū) e dois atóis de coral (Rose e Ilhas Swains); a capital é Pago Pago.


Compõem o arquipélago de Samoa 16 ilhas dispostas sobre o azul do Pacífico, 4200 quilômetros distantes das praias do Havaí e 2900 quilômetros além da costa da Nova Zelândia. Essas ilhas longínquas e suas orlas de coral são o topo de uma cadeia de vulcões que se ergueram do leito oceânico, jorrando lava à medida que as placas da crosta terrestre se deslocavam. Diz uma crença samoana que o mundo começou aqui: a partir de uma pedra, o criador Tagaloalagui fez surgir o céu, a terra e o mar. Depois o mesmo deus polinésio criou o primeiro ser humano.

As lendas ilustram bem o passado cercado de mistérios, os tempos a que remontaria a origem dos ilhéus. Os elos lingüísticos e os artefatos arqueológicos já encontrados sugerem que a primeira cultura polinésia pode ter se desenvolvido aqui, cerca de 3 mil anos atrás. Nos séculos seguintes, navegadores, viajando em barcos de quilha dupla carregados de porcos, cães e frutas, difundiram essa cultura pelo Pacífico, colonizando locais distantes como o Havaí e a ilha de Páscoa.

Os estrangeiros começaram a chegar – e ficar – na segunda metade do século 19, época em que algumas ilhas a oeste do arquipélago caíram sob domínio de colonizadores alemães e, depois, de neozelandeses. Em 1962 essas primeiras ilhas ocupadas se tornaram uma nação independente, a Samoa Ocidental, hoje conhecida apenas como Samoa. Já os Estados Unidos tomaram posse da metade oriental do arquipélago em 1900. A maior ilha desse trecho é Tutuila – a Marinha americana manteve ali uma base, no porto de Pago-Pago, até 1951. Cem quilômetros de mar separam Tutuila de Ofu, Olosega e Ta‘¯u, três ilhas conhecidas em conjunto como Manu‘a. Por muito tempo, Manu‘a foi um poderoso reino independente. E também é considerado o local do nascimento da Polinésia, de acordo com o folclore samoano.

Tutuila e Manu‘a formam a Samoa Americana, onde vivem hoje cerca de 64 mil pessoas. Um território que tem suas próprias leis, um governador eleito e um representante no Congresso americano.

Você sabia que um passaporte dos EUA pode levá-lo a esse isolado paraíso do Pacífico Sul, mesmo sem sair do território dos EUA? Do continente EUA, Samoa Americana é uma jornada maior que ao Havaí, mas as recompensas pela distância para o visitante é a mais deslumbrante beleza, intocada do Pacífico

A partir do EUA, voos saem a partir de Honolulu a Pago Pago em adorável Tutuila , com cachoeiras, vilas de pescadores e praias espetaculares próximas. Mas avançar com um vôo rápido na Air Inter Ilha para a pequena perto  Manua Ilhas de Tau e Ofu, com brilhantes, palmeiras praias de areia branca flanqueadas por tubarão-dente em forma de montanhas. A melhor época para visitar é o Dia da Bandeira, 17 de abril, quando há abundância de atividades. Este pode ser o território dos EUA, mas é a mais pura alguns dos Polinésia você vai encontrar em qualquer lugar.
É simples, mas o familiar Vaoto Lodge você pode obter mergulho minutos de chegada.
Ofu Island, Samoa Americana

Ilha de Trindade. História, geografia e geologia


Trindade é uma ilha vulcânica na costa do Estado do Espírito Santo, Brasil, que junto com Martim Vaz forma um arquipélago. Com 9,2 quilômetros quadrados de área, o seu território está compreendido no município de Vitória. Encontra-se a 1.167 quilômetros de distância do continente.
Trindade. Foto:  www.tamar.org.br

História de Trindade

A frota de Estevão da Gama, a caminho da Índia, na latitude de 20º S descobriu, a 18 de Maio de 1502, uma ilha que denominou de Ilha da Trindade.

Vários foram os visitantes ilustres que lá estiveram, sendo o mais conhecido o astrônomo inglês Edmund Halley, que chegou a tomar posse da lIha em nome da monarquia britânica (1700).

Em 1895, mais uma vez tentaram os ingleses obter a posse dessa estratégica posição no Atlântico Sul, porém, os esforços diplomáticos brasileiros, aliados ao apoio da diplomacia portuguesa, reintegraram a posse da ilha da Trindade ao Brasil.

Para afirmar, de uma vez por todas, a soberania brasileira sobre a ilha, foi erigido um marco, na data de 24 de janeiro de 1897.

Séculos XX e XXI

Embora não tenha população permanente, desde 1957 o arquipélago sedia o Posto Oceanográfico da Ilha da Trindade (POIT), guarnecido por 32 homens da Marinha do Brasil, metade dos quais revezados a cada bimestre. Além da guarda desse território insular brasileiro, esses homens executam a coleta de dados maregráficos e meteorológicos daquela região do Atlântico Sul.

Geografia

A ilhas Trindade e Martim Vaz se localizam a 1.200 km da costa de Vitória, no centro do Atlântico Sul. O arquipélago é formado por duas ilhas principais (Trindade e Martim Vaz), duas ilhotas íngremes e inacessíveis (a Ilha do Norte e a Ilha do Sul) e vários rochedos menores (como o Rochedo Agulha) espalhados a 48 km a leste de Trindade, perfazendo uma área total de 10,4 km². As ilhas alcançam uma altitude máxima de 600 metros acima do nível do mar em Trindade.

Duas grandes ilhas compõem a maior parte da área terrestre de e dão o nome à Trindade e Martim Vaz: Ilha Trindade (9,2 km²) ao sul, e a Ilha Martim Vaz (0,3 km²) ao norte.

As outras ilhas são muito menores e de difícil acesso. Tratam-se das ilhotas de Martim Vaz, que são a Ilha do Norte e a Ilha do Sul, e rochedos localizados a 48 km a leste da Ilha Trindade.


Geologia

A ilha de Trindade tem numerosos centros vulcânicos, a atividade vulcânica mais recente aconteceu há aproximadamente 50 mil anos no Vulcão Paredão no ponto mais ao sudeste da ilha. Essa atividade consistiu em fluxo piroclástico que acumulou um cone de cinzas.

Na ilha de Trindade ocorre cinco vulcões acima do nível do mar. O vulcão denominado Complexo de Trindade é o mais antigo dos cinco e caracteriza-se por possuir rochas intrusivas e piroclásticas. Na enseada da Cachoeira pode-se reconhecer as rochas mais antigas da ilha. Há também a formação Morro Vermelho, resultada de uma erupção explosiva com derrames de lava denominada ankaratríca.[3]

Outras formações que se destacam são a Formação Valado, onde ocorre rochas piroclásticas; o Morro do Paredão, que representa as ruínas de um vulcão. O Morro do Paredão corre o risco de desaparecer devido à ação erosiva das águas oceânicas. É o único resto reconhecível de um vulcão no Brasil.

Trindade possui uma série vulcânica que se caracteriza por ser altamente subsaturada em sílica. Juntamente com a série vulcânica de Fernando de Noronha, é a série vulcânica oceânica mais subsaturadas em sílica do Atlântico.


Flora e fauna

A pesquisa ambiental acerca do ecossistema da ilha encontra-se a cargo da equipe de pesquisas do Museu Nacional. De acordo com estudos do naturalista Ruy Alves, existem 124 espécies botânicas na ilha, 11 das quais endêmicas. A principal espécie vegetal é a samambaia gigante. A principal espécie animal terrestre na ilha é o caranguejo vermelho, que ocorre até mesmo nos picos mais altos. No passado foram deixados para trás cabras, porcos e outros animais domesticados e como eles perturbavam o ambiente natural, a Marinha em envivou esforços para erradicar as duas espécies exóticas. Existem também aves marinhas.

No mar é grande a variedade de espécies, mas a que só ocorre ali é a de um peixe, o cangulo, conhecido entre a guarnição da Marinha do Brasil como "pufa" ("pufavô me pegue!"), e que ataca em bando, tal como as piranhas ao menor sinal de sangue. A ilha é local de desova de grande contingente da tartaruga verde (Chelonia mydas) e área de alimentação da tartaruga de pente (Eretmochelys imbricata).

(Com informações do Wikipédia)

Verão no ES. Especialistas dão 30 dicas para curtir a estação do sol sem descuidar da saúde e da beleza

Chega o verão e, junto com ele, aumentam os riscos de problemas de pele, infecção alimentares e ressecamento da pele, cabelos e até olhos.

Para curtir tudo de bom que a estação mais quente do ano pode oferecer sem descuidar da saúde, preparamos um guia de sobrevivência do verão com a ajuda de profissionais.

A primeira dica é a mais óbvia e mais ignorada: evitar os horários mais perigosos do sol e usar e abusar do protetor solar - a dica vale mesmo para quem tem pele negra.
“E nunca, jamais, usar bronzeador. Só atrai queimaduras e, com o tempo, vai deixar a pele grossa, rachada e com mais rugas”, explicou a dermatologista Karina Mazzini.

Você pode se surpreender, mas os olhos também precisam de cuidados especiais. Assim como a pele, eles também podem ficar queimados com o sol e, em casos mais graves, até descascar uma pele interna - é o fototraumatismo, evitado com um bom par de óculos escuros.

“Alguns vão parar no pronto-socorro. A longo prazo, pode acelerar o aparecimento de catarata e até causar cegueira”, disse o oftalmologista Ubirajara Moulin de Moraes.

A empresária Luciana Tatagiba, 31, segue os conselhos à risca. Ela não sai de casa sem protetor solar e só vai à praia armada com guarda-sol, chapéu, óculos escuros e creme para os cabelos. “Não gosto de ficar torrando, só vou para a praia depois das 15 horas e, mesmo morena, uso filtro com fator 30”, contou.

E se você pretende ir praticamente todos os dias à praia e à piscina, o melhor é, antes, conferir a limpeza do ouvido. “É o excesso de cera que acumula água no ouvido, inflama e provoca a dor”, explicou o otorrinolaringologista Giulliano Luchi.

Em relação à alimentação, quem é que não gosta daquela comilança na praia? Para esses, uma ótima notícia: a nutricionista Rita Kwak liberou até o consumo do amado peixe frito. O importante é ficar de olho na higiene do quiosque e não exagerar nos alimentos de difícil digestão.
Cuidados básicos

1 - Horário
Não tem jeito. O maior cuidado para o sol não prejudicar a saúde, todo mundo sabe: evitar o sol entre 10h e 16h. Ficar na praia nesse horário? Só se for na sombra e com filtro reforçado

2 - Protetor em casa
O filtro solar precisa de tempo para reagir com a pele e iniciar a proteção. Por isso, passe-o 30 minutos antes de sair de casa e sem roupa. Na praia, repasse-o sempre que sair da água ou a cada hora

3 - Hidratação
Para evitar dores de cabeça e insolação, beba muita água, sucos de fruta e água de coco

Pele e cabelo
4- Fator de proteção
Mesmo que o seu objetivo seja o bronzeado, não adianta economizar no filtro solar - além do risco de câncer, você vai descascar. Pessoas com pele muito clara devem usar fator de proteção 50 ou mais. Os morenos,  fator 30, e os negros e mulatos, pelo menos, o fator 15 - você vai se bronzear, só que mais lentamente

5- Sem bronzeador
Os médicos garantem: bronzeadores ou filtros solares com baixo fator de proteção (4 ou 8) não devem ser usados. Só vão prejudicar a pele

6- Água doce
Se for possível, tome um banho de água doce para tirar o sal e o cloro - que desidratam a pele e os cabelos - sempre que sair da água

7- Pós-praia
A melhor combinação após a praia é tomar uma chuveirada de água fria (quente e morna ressecam ainda mais a pele) e passar hidrante

8- Crianças
A pele da criança está em desenvolvimento e, por isso, é muito frágil. Não arrisque. Evite os horários perigosos e não economize o filtro solar, que deve ter um alto fator de proteção

Saúde
9- Atenção à micose
Quem tem tendência ao chamado “pano branco” (aquelas manchas brancas que aparecem pelo corpo) deve evitar ficar muito tempo ao sol e não deve ficar suado ou com roupas molhadas por muito tempo

10- Alergias
O sol piora todas as alergias de pele. Se é o seu caso, reforce ainda mais o protetor - que deve ser hipoalergênico. Veja com o seu dermatologista qual o mais indicado para você

11- Escolha a piscina
É preciso um controle dermatológico rigoroso de quem frequenta a piscina, para evitar micoses e fungos, que agridem a virilha, a axila e a pele embaixo da unha. Se não te pediram exames, é provável que não tenham pedido a ninguém – fuja desse lugar! Dê preferência àquelas sem cloro

12 - Água-viva
Evite tomar banho em locais em que é visível a presença de águas-vivas, que podem provocar queimaduras sérias, com bolhas. Em caso de contato com a pele, não passe nada. Apenas lave com água e, se a dor for muito forte, procure um médico

13- Bebidas geladas
Se você está parado há muito tempo no sol, evite tomar bebidas muito geladas de uma única vez - faz mal para a sua garganta. Vale o mesmo para o picolé e o sorvete. Fique um tempo na sombra antes ou consuma-os aos poucos

Cabelos
14- Proteção
Sal e cloro acabam com os cabelos. Use cremes com filtro solar tipo leave-in, que não precisam de enxague

15- Hidratação
Se você vai à praia ou à piscina todos os dias, faça hidratação uma vez por semana

16 - Limpeza
Duas vezes por semana, use xampu antirresíduo, que tem ph neutro, para tirar o que sobrou de cloro e sal nos fios. Existem várias marcas boas no supermercado

Olhos
17 - Óculos sempre
O sol pode causar queimaduras em uma pele interna do olho, que pode arder e, em casos mais graves, até descascar. É fundamental usar óculos escuros, que também protegem do vento. Mas atenção: só vale os que têm proteção contra os raios ultra-violetas ou podem fazer mais mal que bem. Óculos de grau mais modernos já possuem essa proteção

18- Hidratação
Assim como pele e cabelos, os olhos ficam ressecados no verão - o que pode causar irritação. Use lubrificantes oculares (podem ser comprados em qualquer farmácia)

19 - Esqueça o soro
Olho está vermelho após horas de piscina ou praia? Use compressa de água fria (água filtrada e gelada apenas). Não use água boricada ou soro fisiológico - que se contaminam facilmente. Esqueça as receitas caseiras, como pingar limão e leite materno

Ouvidos
20 - Limpeza prévia
Se você vai passar muito tempo na praia ou piscina, faça uma consulta de rotina com o otorrinolaringologista para ver se não há cera acumulada. É ela que vai segurar a água, provocando inflamações e dores de ouvido

21 - Água no ouvido
Entrou água no ouvido? Não use álcool, que desidrata a pele do canal e pode provocar otites. Evite também fazer a limpeza em farmácia – um profissional desqualificado pode perfurar o tímpano. Espere um tempo e, se o incômodo persistir, procure o médico

Alimentação
22- Pegue leve
É comum nas férias a gente exagerar no café da manhã do hotel ou acordar tarde e almoçar antes de ir para a praia. Mas o ideal é não ir para o sol com o estômago muito cheio, para evitar congestão. Comeu demais? Espere um tempo ou fique um pouco na sombra

23- Álcool com água
Para muita gente, praia combina com cerveja e caipirinha. Mas cuidado: o álcool acelera a desidratação, que já é grande no sol. Para evitar passar mal na água, intercale a bebida com água ou coco verde. Evite o refrigerante

24- Qual quiosque?
Vai comer na praia? Então, cuidado na escolha do quiosque. Analise a higiene e o modo de conservação dos alimentos

25 - Na praia não
Maionese e comidas cruas, como ostra e peixe, não devem ser consumidas na praia, pois são de fácil contaminação. Não exagere nas frituras e alimentos gordurosos, que têm digestão difícil

26 - Amigos do sol
Milho verde (sem manteiga para as crianças), água de coco e picolé de frutas são opções saudáveis
27- Olho no limão
Além de manchas na pele, o limão pode provocar queimaduras graves ao redor dos lábios. Cuidado!

28- Cheire sua comida
Pode parecer estranho, mas é o jeito mais eficaz de perceber quando um alimento está estragado

29- Coma na sombra
No sol, seu corpo precisa evitar a desidratação, manter a temperatura, prover a energia que você precisa e ainda fazer a digestão. Ajude-o!

30- Farofa bem feita
Você pode até levar seu sanduíche e fazer um churrasco na praia, mas os alimentos precisam estar em isopor com gelo, para garantir uma temperatura abaixo dos 20 graus e evitar qualquer contaminação
Fonte: A Gazeta

sábado, 15 de dezembro de 2012

Islândia. Algumas informações interessantes

Reykjavik, a capital da Islândia

1.   A Islândia é um país nórdico insular europeu situado no Oceano Atlântico Norte, conhecido como a Terra do Fogo e do Gelo.

2.    Sua capital e maior cidade é Reiquiavique, cuja área metropolitana abriga cerca de dois terços da população nacional.

3.   A Islândia é 18ª maior ilha do mundo em tamanho e a segunda maior ilha da Europa - atrás somente da Grã-Bretanha.

4.   O vulcão que está jogando a cinza que impede os aviões de voar se chama EYJAFJLLAJOKULL. A última erupção deste vulcão ocorreu em dezembro de 1821 e só terminou em janeiro de 1823 .


5.   A economia islandesa se baseia fundamentalmente na pesca e disputa com a Dinamarca a condição de terceiro maior produtor europeu de pescado.

6.   Na Islândia as diferenças de temperatura entre as massas geladas e o calor dos vulcões criam diversos fenómenos naturais. As rochas exalam vapores vulcânicos que esculpem cavernas ou transformam águas geladas em ilhas de água morna no meio do gelo.

7.   Foi o primeiro país do mundo a eleger uma mulher para a presidência.

8.   A grande maioria dos universitários do país são mulheres.


9.   88% da população maior de 14 anos está conectada à Internet.

10. Existem numerosas piscinas geotermais onde os islandeses encontram-se para longas conversas como se estivessem em lanchonetes.

11. A população islandesa acredita em elfos, duendes e dezenas de outras criaturas mágicas.

12. No Natal, recebem a visita de 13 Papais Noel. Na verdade, eles são chamados de Yule Lads e cada um tem uma característica diferente.

13. Às sextas e sábados a diversão nas principais cidades é o rúntur, ou seja, a ronda dos bares. Os festivos islandeses bebem muito.

14. A culinária da Islândia está baseada no peixe, na carne de carneiro, e nos produtos lácteos, podendo ser notada uma influência norueguesa.

15. O prato típico nacional chama-se Þorramatur e é constituído de vários pratos diferentes, entre eles o tubarão podre e os testículos de ovelhas curados.
Publicado em: 25 maio, 2011

16. A Islândia é o país com homens bem dotados. Segundo pesquisa homens islandeses têm o pênis com média de 16,51 com
A Islândia tem nada menos que 130 vulcões encravados nas geleiras. Em média, 20 estão permanentemente em erupção, cuspindo lava e fogo, enchendo o céu de fumaça e cobrindo a terra de sombras.

O nome Islândia significa algo como “Terra do Gelo”. À propósito, o nome do país em inglês é Iceland.

O povo islandês possui origem nórdica, a mesma dos suecos, dinamarqueses e noruegues. Aliás, contam que os primeiros colonizadores partiram justamente da atual Noruega.

A Islândia é uma ilha assentada sob uma cordilheira no Oceano Atlântico. Tal cordilheira (que é por muitos chamada de Dorsal Atlântica) divide as placas tectônicas que separam Europa e América do Norte e faz da Islândia um dos locais de maior atividade geológica do mundo.

Apesar de pertencer oficialmente a Europa, a Islândia se localiza numa região próxima da América do Norte.

A população islandesa é de 320.000 habitantes, mais ou menos a população da pequena cidade paulista de São Caetano do Sul. Detalhe: metade dos islandeses vivem na capital Reikjavik (ou Reiquiavique).

Quase 100% da energia elétrica produzida pelo país provém de fontes renováveis.

Existe uma rodovia chamada Perimetral, que circunda toda a ilha da Islândia.

Se há algo que chama a atenção na paisagem islandesa é a ausência de árvores. Isso mesmo: a Islândia possuiu pouquíssimas árvores e praticamente nenhuma floresta. As árvores foram derrubadas pelos colonizadores vikings para obter lenha.

Os verões são extremamente curtos, começando em junho e terminando em meados de agosto. A temperatura média durante um dia de verão é de 15º C. Quanto aos invernos…

Os invernos islandeses são “menos congelantes” do que o de outras localidades na mesma latitude. O clima oceânico da ilha faz com que as temperaturas dificilmente fique muito abaixo de zero nos meses mais frios do ano.

Reikjavik é a capital mais setentrional (mais ao Norte) do mundo.

Os islandeses tem o hábito (um pouco estranho para nós) de deixar os bebês do lado de fora dos cafés e restaurantes. A impressão dos desavisados turistas é de que as crianças foram abandonadas.

Você já reparou que a bandeira da Islândia (imagem acima) é parecida com a dos demais países nórdicos?

A erupção do vulcão Eyjafjallajoekull (na verdade, um vulcão localizado numa geleira) paralisou todo o tráfego aéreo europeu em 2010. O receio é de que a poeira gerada pela erupção afetasse a turbina das aeronaves, aumentando o risco de desastres aéreos.

A islândia foi o primeiro país do mundo a ter uma chefe de governo declaradamente homossexual, a primeira-ministra Jóhanna Siguroardóttir.
A cidade islandesa de Grenivik.
O prato nacional islandês é o porramatur. Na verdade, o porramatur não é exatamente um prato mas um conjunto de pratos típicos do país, que incluí pão de centeio, carne de tubarão fermentada (é isso mesmo que você pensou: carne podre), peixe seco, carne de foca, cabeça de ovelha, testículos de ovelha, salsicha de fígado de ovelha e sangue de ovelha.

Quer aprender a falar a língua local? Então, vamos começar por algumas atrações turísticas. Decore os nomes: Hvalfjördur (um centro pesqueiro islandês), Snaefellsjökull (uma das maiores geleiras do país), Vatnajökull (outra geleira famosa), Fjallabak (importante reserva florestal), Pingvallakirskja (famosa igreja local), Reikjavik (capital do país).


A Islândia foi colonizada por povos nórdicos no século 9. O primeiro colono permanente foi Ingólfur Arnarson, um viking norueguês que fez a sua casa, onde agora é Reykjavík. Os islandeses ainda falam uma variação desta língua nórdica antiga, embora o islandês moderno tenha sofrido mudanças na pronúncia e no vocabulário. A grande maioria dos falantes do islandês — cerca de 320.000 — mora na Islândia, com milhares outros na Dinamarca, EUA e Canadá.

Filho ou filha: A Islândia é a única a defender a tradição nórdica do uso de patronímicos, em vez de sobrenomes. O primeiro nome islandês é seguido pelo nome do pai e o sufixo -son ou -dóttir, por exemplo, Guðrún Pétursdóttir (Guðrún, filha de Pétur). Primeiros nomes que não tenham sido utilizadas na Islândia antes devem ser aprovados pelo Comitê de Nomeação Islandês, antes de ser usado.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Top 10 lugares que você deve visitar em sua vida

1. Dubai
Bem, quem não gostaria de visitar o país mais rico do mundo? Cidade de Dubai é um dos lugares mais brilhantes e coloridos em todo o mundo. É difícil acreditar que há alguns anos o local foi, basicamente, um terreno baldio, mas depois quando se descobriu petróleo que fez bilhões e, basicamente, todo mundo que vive aqui agora é rico! você precisa vir aqui por alguns motivos, o calor (ele nunca vai abaixo de 30 graus centígrados), a comida (há uma estrada inteira onde cada restaurante fast food que você pensar é baixo, os funcionários saem até o seu carro para atendê-lo.), o shopping tem de tudo (é realmente barato! além de maior shopping do mundo ser aqui)

2. Nova Iorque
Quem não gosta de Nova York? É uma loucura um dos melhores lugares do mundo, há tanta comida, tanta gente e tanta coisa para fazer aqui na Big Apple.
Todo mundo já ouviu falar dessa cidade icónica e todo mundo quer ir. “A Cidade que Nunca Dorme”, “Empire City”, “Capital do Mundo”, entre outros... Ela oferece grande diversidade cultural e tem importante influência sobre o comércio, as finanças, a moda e o entretenimento de todo o planeta. É barulhenta, frenética e ao mesmo tempo colorida, dinâmica e repleta de prazeres e opções. A cidade sedia a Organização das Nações Unidas e é também um importante centro de negócios internacionais. É o centro mais populoso dos Estados Unidos. NY é muitas vezes chamada de New York City, para diferenciá-la do estado de Nova York – do qual faz parte. É a cidade mais visitada dos Estados Unidos e responsável por reunir pessoas de todas as tribos e grupos.

Museus, galerias de arte e cinemas com programação diversificada conquistam os que buscam passeios culturais, sem contar os concorridos teatros da Broadway, que atraem um público bastante variado. A maior parte das atrações de Nova Iorque fica em Manhattan, um dos cinco distritos da cidade - além de Brooklyn, Queens, Bronx e Staten Island.

3. Tóquio
Se você gosta de coisas diferentes, então você precisa vir aqui, você também poderá comprar eletrônicos extremamente baratos.

À primeira vista, a capital do Japão e seus 12 milhões de habitantes assustam, é verdade, mas fazer turismo na cidade é uma experiência inesquecível. Tóquio não é apenas a metrópole iluminada por néons que se vê da maioria dos quartos de hotel. É gigante, é moderna, é lotada, mas também tem ruazinhas paradas no tempo, tradições milenares e o silêncio dos parques e templos.

Não é preciso temer a cidade que tanto fascínio exerce sobre o Ocidente, mas tampouco adianta tentar classificá-la. A capital japonesa muda de cara o tempo todo, e uma região é totalmente diferente da outra. Em Akihabara, por exemplo, fica claro porque a paixão pelos eletrônicos e a força da cultura pop - com seus animes e mangás - ajudaram a moldar a imagem do país no exterior. Mas siga para Ginza e você terá certeza de que tudo nesta cidade gira em torno de compras. Essa definição, no entanto, também vai por água abaixo quando se entra num jardim zen, com pontes de madeira, lago e lanternas de pedra - elementos de uma estética única.

Tóquio pode ser fácil e complicadíssima ao mesmo tempo. Turistas são bem recebidos na maioria dos lugares, e a barreira da língua não impede que os japoneses tentem ajudar quem está visivelmente perdido. Sim, porque com certeza um estrangeiro vai se perder. As ruas menores não têm nomes e só se chega a um lugar com referências, pois endereços não dizem muita coisa. Mas, como a cidade é segura, perder-se não é uma tragédia. Talvez seja a chance, aliás, de se conhecer o que está escondido, como restaurantes familiares, que nem sonham com as estrelas do guia Michelin, mas podem ser tão memoráveis quanto. 4. O 

4. Bahamas
Ah, sim, todo mundo adora o Bahamas, imagine agora sentado em uma praia de areia branca com um coquetel em sua mão ouvindo tambores de aço na distância. Muitos destinos populares nas Bahamas são lugares como Nassau que são extremamente populares para a indústria de cruzeiros e os locais acolhedores de pessoas com bebidas e oferta de iguarias culinárias. Um dos lugares mais tranquilos do mundo. chegar à Bahamas em um cruzeiro é a única maneira de chegar em grande estilo, vendo as palmeiras e as praias como você doca lhe dá a verdadeira sensação de luxo.

5. Stonehenge
Só perto do condado de Wiltshire campo pouco, este lugar é extremamente estranho, quando você vem aqui você tem uma aura estranha em torno de você, você sabe que este lugar é especial. É loucura pensar que ainda não se sabe como as enormes rochas ficaram uma em cima do outra, considerando-se a idade das estruturas. Extremamente popular para druidas em todo o mundo, este lugar é um destino obrigatório.


6. Santa Lucia
Se você precisa relaxar devido a todo o estresse que você teve duranteo ano, então este é o lugar para ir relaxar. Esta é uma ilha extremamente romântica, com palmeiras abundantes e praias de areia branca. Esta ilha é um dos lugares mais bonitos do mundo e é extremamente popular para lua de mel ou casamentos.

A ilha de Santa Lúcia é um refúgio caribenho nas Pequenas Antilhas, entre Martinica e São Vicente. Com apenas 617 km², cercada pelo mar azul do Caribe, a ilha é um destino indicado para quem busca descanso e contato com natureza.

Sua natureza exuberante pode ser observada em caminhadas pela floresta, interrompida por belas praias isoladas. Os mais aventureiros podem se arriscar na escalada aos picos gêmeos Pítons, cartão postal obrigatório da região.

Também é possível apreciar o vaivém de tartarugas marinhas e baleias, que buscam as águas quentes do Caribe para procriar.

Rodney Bay, ao norte da ilha, é seu principal ponto turístico, com restaurantes e praias de destaque e um variado centro de compras.

7. Machu Pichu
Só sendo descoberto recentemente por pessoas de fora do Peru, em 1911, este lugar é inspiradora. Sério, quase não existem lugares no mundo que me deixam gawping, mas este foi um deles. Sendo classificado como Património Mundial pela UNESCO, este lugar está sendo restaurado tentando fazer parecer que tis volta antiga glória no anúncio 1400. A visão que você pode ver enquanto estando basicamente em qualquer lugar nesta região é extraordinário, enormes regiões montanhosas cheias de grama verde coberto morros e pedras montanhosas.

8. O Grand Canyon
Eu não acho que ninguém percebe a grandiosidade do Grand Canyon até que se esteja realmente lá. O Canyon, aferido a partir de pedra antiga do poderoso rio Colorado, é de 6.000 metros de profundidade, 277 quilômetros de comprimento e 18 quilômetros de largura. Outro fato impressionante sobre esta paisagem é a ecologia ser tão grande que se sente como andar do Canadá ao México em um dia.

9. Pompéia
Com ares de cidade fantasma, como se a vida tivesse parado no tempo, Pompeia mostra muito do cotidiano urbano há dois mil anos. Esta cidade é extremamente interessado, que é parcialmente enterrado a partir da lava que destruiu a cidade em 79 dC. Você ainda pode ver os restos mortais de pessoas que foram perfeitamente restaurado em forma de pedra em suas casas. É um sentimento realmente estranho vê-los nas posições que eles tinham morrido,  há tanta história em torno desta cidade incrível, você pode visitar museus, ver onde os gladiadores lutavam na arena ou ver peças que ainda vão em hoje no anfiteatro.

A erupção do vulcão Vesúvio, ocorrida em 24 de agosto do ano de 79, arrasou as cidades de Pompeia e Herculano. Só em Pompeia, cerca de duas mil pessoas morreram. Muito do que se sabe hoje sobre a organização da vida urbana durante o Império Romano se deve a essa tragédia.

A erupção veio 17 anos após um violento terremoto que atingiu a região em 62. Pompeia ainda se recuperava dos efeitos do sismo, e muitos de seus prédios estavam sendo reconstruídos quando a lava do Vesúvio soterrou a cidade, relegando-a ao esquecimento até o século XVI, quando foi descoberta. Mas somente em meados do século XVIII, tiveram início as explorações de suas ruínas. A área arqueológica de Pompeia abrange 66 hectares, dos quais apenas 45 foram escavados.

O passeio pela cidade, para ver o resultado das escavações iniciadas em 1748 revela ao visitante um roteiro impressionante que pode durar uma manhã inteira (ou até mais, dependendo do interesse). Requer disposição pois anda-se muito e, se for verão, o calor é intenso. Mas é uma experiência rica, marcante e memorável. Vale pagar pela presença de um guia de turismo ou por um áudio guia (em inglês ou espanhol, além do italiano entre outros idiomas), que inclui um caderninho com informações sobre os principais pontos que não se deve perder na visita.

 10. Nova Délhi
A capital indiana tem em seus caminhos traços da história milenar (já foi governada pelas Dinastias Lodi e Mongol) e também os símbolos da prosperidade do presente. Ao longo dos últimos anos, Nova Déli sofreu grandes mudanças e hoje se divide em duas áreas: a antiga e a moderna.

Nas ruas, prepare-se para se deparar com muitas cenas inusitadas, como os palácios de marajás, mulheres vestidas de sáris, animais (vacas, camelos e elefantes) perambulando no asfalto e um trânsito bem estranho à primeira vista. O povo local, em geral, adora estrangeiro. E a pechincha na hora da compra faz parte do jogo.

Como em toda cidade grande, o agito é garantido. Há muitas atrações para conhecer, provar e se divertir! E se for verdade o que muitos dizem, ninguém volta igual depois de uma viagem à Índia.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Perto de Puerto Vallarta. Ilha mexicana tem praia escondida

Ilha mexicana tem praia escondida
Atração fica no Oceano Pacífico, perto de Puerto Vallarta.
Para chegar à praia, é preciso passar nadando por um arco de rocha.

As Marietas, no litoral mexicano do Oceano Pacífico, são um conjunto de ilhas próximas da cidade de Puerto Vallarta, muito procuradas por turistas por causa de sua natureza exuberante, seja pela vida marinha, como pelas muitas espécies de aves que abrigam. Elas são consideradas reserva da biosfera pela Unesco. Além dos atrativos naturais, as Ilhas Marietas abrigam ainda uma praia escondida, circundada por terra por todos os lados.

Para chegar a ela, é necessário nadar por um arco de rocha, por onde a praia se comunica com o mar, ou andar por cima da ilha para entrar no “buraco” em que ela fica oculta. Localmente, o lugar é conhecido como “Praia Escondida” ou “Praia do Amor”. Diferentes agências de turismo organizam passeios de barco até lá (veja vídeo de uma delas).

Praia escondida no México (Foto: Puerto Vallarta Day Tours/Divulgação)


Fonte: G1

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Groenlândia. A beleza gelada na maior ilha do mundo.

A Groenlândia é a maior ilha do mundo. A sua localização ao norte, no ponto onde o Atlântico encontra o Oceano Ártico, significa que a Groenlândia está rodeado principalmente por correntes frias do oceano, por isso as costas estão constantemente a ser resfriadas. Isto, combinado com a radiação de frio do gelo terrestre, à Groenlândia seu clima ártico. 
A capa de gelo ou gelo terrestre cobre 1833900 km quadrados, o equivalente a 85 por cento da área total da Groenlândia, e se estende 2.500 km (1.553 milhas) de norte a sul e de até 1.000 km de leste a oeste.

Em seu centro, o gelo pode ter de até 3 km de espessura, o que representa 10 por cento do reserves.If mundial total de água fresca todo o gelo derretessem, os oceanos do mundo subiria sete metros.

Clima

Groenlândia está frequentemente associado com o frio e a escuridão e pode, naturalmente, fazer muito frio. No entanto, há também uma abundância de luz e, embora a escuridão polar muitas vezes reina (em Qaanaaq, o sol não nasce para um total de três meses!), Nunca é totalmente escuro. Groenlândia mantém mais horas de verão do que em qualquer lugar do sul, mas o clima é nem de perto tão quente, mesmo que a luz seja muito mais intensa. Na Groenlândia verões não vão lhe dar um bronzeado, mas o seu rosto e pescoço vão ficar num belo tom moreno.

O clima da Groenlândia é geralmente seco, e isso significa que a mesma temperatura se sente muito diferente na Groenlândia do que ele faz na Europa. 10-15 C (50 - 60F) parece muito quente, enquanto-10C (-50F) parece uma temperatura muito agradável.

Pessoas

Pessoas que passaram na Groenlândia por cerca de 5, 000 anos, os mais antigos pertencenteram ao que é chamado a Independência I, Saqqaq, e as culturas Independência II. Eles migraram da América do Norte, utilizado ferramentas de pedra, e foram os primeiros a se adaptar com sucesso a condições severas da ilha. Após a imigração Independência II, um povo conhecido como o Dorset chegou, e é a partir deles que os mais antigos mitos e lendas dos povos da Groenlândia modernos Inuit são derivadas. A Thule, que estão intimamente relacionados com os Inuit, chegou em cerca de 900 dC, pouco antes dos primeiros nórdicos começarem a se estabelecer na costa leste e sul. Hoje, 80 por cento das pessoas da ilha são Inuit, o resto são dinamarquesa.

História recente

Apoiado pelo tipo dinamarquês, Hans Egede, um padre norueguês, organizou uma expedição bem sucedida para a Groenlândia em 1721. Esta expedição começou a época colonial, que durou até a emenda constitucional de 1953. Desde então, a Groenlândia tem um governo regrado  ao domínio dinamarquês normal, e (como as Ilhas Faroé) Gronelândia tornou-se também o direito de enviar dois representantes para o Folketing, ou Parlamento dinamarquês.

Como cidadãos dinamarqueses, o povo da Gronelândia agora tem direito cívico comum e seu estado geral de serviços de saúde e educação foi radicalmente melhorado.

Flora e Fauna

A vegetação mais significativa é encontrada na faixa sub-ártico, que inclui apenas a parte muito mais ao sul da Groenlândia e os fiordes internos. A maior parte da Groenlândia, no entanto, tem uma vegetação montanhosa diversificada, que lembra do norte da Escandinávia. Nas áreas mais secas do interior, a vegetação é semelhante ao encontrado nas regiões montanhosas do centro da América do Norte.

Entre os muitos tipos diferentes de baleias nas águas da Gronelândia estão as baleias nadadeira, as baleias azuis, baleias jubarte, narval, as baleias brancas, Rorquals menores, cachalotes e baleias-piloto. Em uma viagem de observação de baleias, não é raro ver duas espécies diferentes, e conhecer uma jubarte com uma cauda de até 5 metros de largura é uma experiência para ser lembrado.

Northern Lights e sol da meia noite
As luzes do norte aparecem durante todo o ano, mas são mais impressionante nos meses de outono. Eles também podem ser vistos em Março e que "desaparecem" nas noites de verão de luz.

O sol da meia noite é outro fenômeno da Groenlândia magnífico que é encontrado ao norte do Círculo Ártico. Verão pode ser apreciado em volta do relógio, dependendo de como o norte distante você está. Por exemplo, em Uummannaq, o sol da meia-noite está presente desde o dia 16 de maio a 28 de julho e durante esse tempo "normais" métodos de trabalho a que horas é mais ou menos inúteis. É luz em torno do relógio.

Viajar para a Groenlândia

A viagem à Groenlândia está servida pelos vôos de Copenhague. Reserva em Londres:

SAS , Tel: 0171-734 4020
Copenhagen-SDR. Stromfjord, 3 semanal, duração: 4h 50m
retorno APEX DKK 4.545
Icelandair , Tel: 0171-388 5599
Copenhagen-Narsarsuaq através da Islândia, quatro por semana, duração 1h30m + 3h,
retorno APEX DKK 4590 (Verão 1996)

Touring Groenlândia, os visitantes usam navios ao longo da costa ou de helicópteros e aeronaves convencionais.

Outras informações sobre a Groenlândia está disponível em:

Groenlândia Turismo
a / s PO Box 1139 DK-1010
Copenhagen K Dinamarca
Tel: 45 33 13 69 75
Fax: 45 33 93 38 83

Ao norte, o litoral se torna mais robusto, com uma adorável enseadas aninhado como pequenos oásis em meio a formações de rocha dramáticas.

Ao longo desta costa, muitas Bornholm de pequenas comunidades - pequenas aldeias de pescadores e cidades costeiras que Slumber pacificamente na maior parte do ano, apenas para vir vivo com festividades durante os meses de verão. Além do porto local e festas de verão, uma variedade de estabelecimentos em torno da música ilha oferecem ao vivo, incluindo jazz, rock, pop, e outros entretenimentos, bem como concertos tradicionais da igreja. As inúmeras belas igrejas antigas de Bornholm são-se de grande interesse, e junto com arenque defumado e "round quatro" o Hammershus ruínas do castelo de Bornholm igrejas são uma parte integrante da imagem da ilha.

Para a extremidade leste de Bornholm está Ertholmene, cluster Dinamarca ilha mais oriental. Mais de 300 anos atrás, uma fortaleza foi construída sobre as duas principais ilhas do Frederiksø e Christiansø, embora raramente era uma cena de batalha. A fortaleza Ertholmene foi abandonada na década de 1860, e desde então as duas ilhas têm servido como casa de pescadores e artistas atraídos para um ambiente único da ilha e belos cenários.

A diversidade natural e as belas cidades e edifícios de Bornholm foram inspiradoras para os artistas ainda mais. Por mais de 150 anos luz extraordinária da ilha - uma conseqüência da situação de Bornholm, no meio do Mar Báltico - cativou o olhar pictórico. A ilha do Museu de Arte exibe obras de muitos dos artistas da escola de Bornholm de arte.

Entre as diversas atividades oferecidas na ilha, pesca e golfe tornou-se particularmente popular. Bornholm tem três boas, bem conservadas, e muito diferentes campos de 18 buracos de golfe, todos localizados dentro de 25 quilômetros um do outro. Para muitos dos convidados da ilha, o destaque de uma visita é uma longa luta antecipada e altamente dramática com um salmão ou truta selvagem Bornholm mar. Com mais de 100 quilómetros de costa, o local não perturbado para lançar sua linha está sempre disponível.

Bornholm oferece acomodações adequadas para todos os gostos e bolso, a partir de locais de acampamento, albergues, e Bed & Breakfast para hotéis, aldeamentos turísticos, e casas de férias. É mesmo possível para ficar em uma das fazendas pitorescas da ilha.


No calor da Groenlândia
Aquecimento das águas diminui geleiras, compromete modo de vida da população e põe em risco clima mundial 

GAÓLLE DUPONT
É uma paisagem enganadora. À beira da calota glacial da Groenlândia, tudo parece perfeitamente imóvel. Nada além de pedra e gelo, até onde a vista alcança. Onde está o céu? Onde fica a terra? E o mar? Nesse cenário imenso, as referências habituais desaparecem. A oeste, o deserto de neve ofuscante estende-se até o horizonte. A leste, um gigantesco rio petrificado, a geleira Helheimgletscher, desce até um fiorde, emoldurada por duas altas montanhas.
Primeiramente liso como uma nuvem, o gelo se contorce e racha ao avançar para o mar, onde grandes icebergs se destacam, rapidamente aprisionados pela banquisa. Não vemos a água do fiorde. O gelo de água doce e o da água do mar, misturados, formam na superfície um espesso magma branco cheio de arestas.
Nenhum indício do fantástico movimento que está em operação. No entanto, a calota glacial se move. Ela derrete. Apurando o ouvido, percebemos o som de uma grande torrente de montanha: é a água que corre embaixo da geleira.
Todo ano, 12 quilômetros cúbicos de gelo alcançam o mar aqui. "É o equivalente a 150 campos de futebol lado a lado, com um quilômetro de altura", calcula o oceanógrafo Ralph Rayner, debruçado sobre um pico rochoso que emerge da calota. A Helheimgletscher é uma das maiores geleiras do mundo e uma das que derretem mais rapidamente.
"O avanço das geleiras para o mar ocorre há centenas de milhares de anos, mas a perda de gelo nas margens era até agora compensada pelo volume de neve que se depositava sobre a calota", explica o cientista. "Hoje a fusão está acelerada. Essa geleira avança num ritmo de seis quilômetros por ano, três vezes maior que dez anos atrás." Ao mesmo tempo, sua frente, o lugar onde o gelo se quebra no mar, recuou mais de um quilômetro por ano. E a espessura diminuiu pela metade.
Vários fatores estão em jogo. Primeiro, o aquecimento da temperatura do ar é mais sensível nos pólos do que nas regiões temperadas.

Clara advertência
Além disso, a água do derretimento do gelo na superfície se infiltra nas rachaduras e lubrifica a base rochosa, o que acelera ainda mais o fenômeno. "Não temos todas as peças do quebra-cabeça, mas sabemos que é aqui que o processo ocorre mais rapidamente no mundo", afirma Rayner. "Este lugar nos faz uma clara advertência: as coisas não estão acontecendo normalmente."
A Groenlândia está sob vigilância. A grande ilha setentrional é coberta de gelo em 85%.
A calota atinge mais de 3 km de espessura no centro. Seus 3 milhões de quilômetros cúbicos de gelo pesam tanto que a base rochosa da ilha afundou abaixo do nível do mar.
Os trabalhos recentes de Eric Rignot, do Laboratório de Propulsão a Jato de Pasadena (Califórnia), e de Pannir Kanagaratnam, do centro de televigilância das calotas polares da Universidade de Kansas, mostraram que o déficit de gelo da banquisa atinge cerca de 220 quilômetros cúbicos por ano e que a Groenlândia contribui hoje para a elevação do nível dos oceanos à razão de 0,6 milímetro por ano.
Um estudo realizado sob a direção de Jianli Chen, pesquisador do Centro de Pesquisas Espaciais da Universidade do Texas, publicado na "Science" em 10/8, apresenta números comparáveis: 239 quilômetros cúbicos de gelo perdidos por ano, dos quais 164 originários da costa oriental da ilha, e uma contribuição de 0,56 milímetro para a elevação dos oceanos.
Se toda a calota derretesse, os oceanos do globo subiriam sete metros. "Muitas cidades grandes ficariam sob a água, mas imagino que os homens teriam se mudado para o interior", sorri Rayner.
Na verdade, o processo levaria várias centenas de anos. "Há hoje um consenso em afirmar que o derretimento é inevitável. A pergunta é: em que velocidade isso acontecerá?", resume o oceanógrafo. "Depende em grande parte da amplitude do aquecimento, portanto das atividades humanas."
Mas não é tudo. O acréscimo de água doce em grande quantidade à água do mar apresenta o risco de perturbar a corrente do Golfo, uma corrente marítima quente que banha as costas européias. Sem ela, as temperaturas lá seriam inferiores a 7 graus. A leste da Groenlândia, uma das engrenagens do mecanismo está desregulada.
"O acréscimo constante de águas doces ao oceano diminui a densidade da água e perturba as correntes. A corrente fria que mergulha para as profundezas do oceano parece ficar mais lenta, o que poderia afetar a circulação da corrente do Golfo na superfície", resume Ralph Rayner.

Mormaço a 25 C
Bem perto desses gelos ameaçadores, a população assiste de camarote ao aquecimento climático. Alguns milhares de habitantes vivem em Angmagssalik, a principal comunidade da costa leste da Groenlândia. O recorde de temperatura registrado no local foi superado em 13/6/2005. "Fez 25,3 C, e as pessoas sentiram tanto calor que ficaram à sombra o dia inteiro", lembra-se o médico da aldeia, Hans Christian Florian.
A pequena cidade, situada pouco abaixo do círculo polar, fica pendurada nas vertentes íngremes de um dos inúmeros fiordes talhados nas costas da Groenlândia. O povoado se parece com muitos outros da região nórdica. É um aglomerado de pequenas casas de madeira vermelhas, amarelas, verdes e azuis, onde perambulam adolescentes de jeans e tênis.
Mas uma visita ao supermercado revela rapidamente as particularidades da Groenlândia: nas gôndolas, fuzis de caça são vendidos livremente, e basta ter 14 anos para comprar um.
Estamos num país de caçadores. Focas, narvais, ursos, baleias-brancas, morsas. Para muitos ainda é uma profissão, para todos uma diversão e uma fonte de renda complementar.
Ao lado das espingardas, grandes sacos de ração para cães de trenó estão empilhados. As matilhas, privadas de corridas durante o degelo, estão acorrentadas em toda parte na aldeia, e com freqüência uivam seu tédio ao sol noturno.
Todos os produtos são importados da Dinamarca, da qual a Groenlândia ainda depende, apesar de ter um Parlamento autônomo. O primeiro barco de suprimentos só chega em julho, quando o derretimento da banquisa permite sua passagem.
É um grande acontecimento: três tiros de canhão são disparados nesse dia. A manobra se repete quando o último barco parte, no final de setembro. Então Angmagssalik volta a mergulhar no isolamento durante nove meses. Nesse país sem estradas, o acesso é feito por avião e depois por helicóptero, ambos caríssimos.
Ainda no supermercado, é impossível não ver as altas pirâmides de latas de cerveja. Acabam espalhadas pelas ruas da aldeia, que ficam repletas delas. "Mesmo que não afete a maioria da população, o alcoolismo é um problema real aqui", comenta Florian.
"Também é mais visível que em outros lugares pois é vivido abertamente." Testemunha disso, entre outros, é uma avó que passeia de quatro sobre a grama amarelada, diante da indiferença geral. Outro flagelo: o índice de suicídios, quatro vezes maior que na Dinamarca.

Civilização da foca
É que em pouco mais de um século os habitantes de Angmagssalik passaram do modo de vida de caçadores-coletores para a civilização digital. Em 1884, os 413 inuítes descobertos pelo pastor Gustav Holm durante a colonização viviam em total autarquia. Eram "sobreviventes da pré-história", escreveu Paul-Emile Victor depois de passar dois anos ali, na década de 1930.
O etnólogo descreveu uma "civilização da foca", em que o menor pedaço de carne, gordura, couro e osso proveniente do animal era utilizado. Ele fala de homens e mulheres vivendo obstinadamente nessa terra, apesar da escuridão dos longos invernos e do frio glacial.
"Sila naalagaavok": "O tempo é o senhor", diz um axioma inuíte. Karl Pivat, um caçador de 73 anos, descreve sem hesitar, com o dedo pousado num mapa, as mudanças causadas pela recente alteração climática. "Antes havia muito mais gelo e neve em todo lugar", diz o ancião. "Nós vimos as geleiras encolherem cada vez mais. A banquisa também está mais fina." Ele está enraivecido com os países ricos, que, ao emitirem gases do efeito estufa em excesso, são responsáveis por essa situação?
"Essa pergunta não tem sentido para Karl", explica Anders Stenbakken, o diretor do departamento de turismo, que serve de intérprete. "Ele não procura a causa. Ele constata a mudança e se adapta a ela. A maioria dos groenlandeses sem dúvida teme menos o aquecimento climático que os ocidentais. Eles sabem que o homem é vulnerável à natureza e sempre a enfrentaram."
O velho já viu outras mudanças. Ele nasceu numa casa de pedra e turfa, cujas aberturas eram fechadas com a ajuda de intestinos de focas.
Quando criança, sua mãe lhe contava as histórias do velho mundo, evocações de caças heróicas, longas celebrações e mortes violentas desses tempos conturbados. Seu pai caçava de caiaque, com arpão. Ao longo de décadas, Karl viu surgirem "os fuzis de caça, o rádio, as canoas a motor". "Temos conforto, televisão. Não passamos mais fome!", afirma. Depois de tantas revoluções, alguns graus a mais não o impressionam muito.

Urso e bacalhau
Dines Mikaelsen alarma-se mais que seu compatriota idoso. Ele nasceu há 29 anos em Isertoq, um assentamento, uma das aldeias isoladas e pobres ao redor de Angmagssalik. Lá, pedaços de carne e gordura de foca estão espalhados pelo chão ao redor de frágeis cabanas. Peixes secam nas janelas em fileiras cerradas.
No centro da aldeia, duas belas peles de urso, macias e espessas, estão estendidas num secador. É claro que Mikaelsen caça, como fazia seu pai. O jovem também viajou e fala inglês, o que é muito raro entre os groenlandeses do leste.
Excelente conhecedor da região, ele notou as mudanças nas rotas migratórias das aves. O que mais o perturba é a fuga do urso polar para o norte. O animal vive sobre a banquisa. Mas a superfície de gelo diminui 3% por década, e o urso torna-se mais raro.
Os "efeitos negativos da mudança climática, como os furacões", certamente foram notados por Andersine Hansen-Kristiansen Siumut, jovem eleita para o Conselho Municipal e adjunta ao prefeito da comunidade. Mas eles envolvem "outras partes do mundo", ela diz. Aqui, "a diminuição da banquisa nos traz vantagens, mais dias de pesca, o que permitirá ganhar mais", espera a jovem.
Thomas Kristensen Atassut, o representante da cidade no Parlamento autônomo da Groenlândia, menciona outro fato crucial que todos têm na cabeça: o bacalhau chega à região. E, com ele, talvez, a possibilidade de desenvolver a economia. Pois Angmagssalik vive hoje a conta-gotas. Três quartos dos empregos são administrativos e a cotação da pele de foca, em queda livre depois das campanhas ecológicas contra sua caça, é mantida unicamente à custa de subvenções.
"Quando o gelo encolhe, é como se removêssemos uma cobertura, o espaço liberado é preenchido pela vida", explica Jacqueline McGlade, diretora da Agência Européia do Ambiente. "Em cinco ou dez anos", ela continua, "um novo ecossistema marinho surgirá. É preciso lhe dar tempo para se desenvolver. Se os estoques de peixes forem explorados rapidamente, eles acabarão e com eles a economia local. Estamos numa encruzilhada."

Este texto saiu no "Le Monde". 
Tradução de Luiz Roberto Mendes Gonçalves.




Groenlândia seria mais sensível ao aquecimento do que se pensava
Aumento pequeno de temperatura derreteria todo o gelo no longo prazo.
Elevação de 2ºC, limite sugerido pela ONU, provocaria degelo em 50 mil anos.


A cobertura de gelo da Groenlândia está mais sensível ao aquecimento global do que se pensava. Uma elevação relativamente pequena da temperatura no longo prazo derreteria o gelo completamente, segundo estudo publicado na revista "Nature Climate Change", neste domingo (11).

Pesquisas anteriores sugeriram que seria necessário um aquecimento de pelo menos 3,1 º C acima dos níveis pré-industriais, , em uma faixa de 1,9ºC a 5,1º C, para derreter completamente a camada de gelo. Mas novas estimativas estabelecem o limite em 1,6 º C em uma faixa de 0,8 º C a 3,2 º C, embora esta temperatura tenha que ser mantida por dezenas de milhares de anos para apresentar este efeito.
A Groenlândia é, depois da Antártica, a maior reserva de água congelada em terra. Se derreter completamente, provocará uma elevação do nível do mar em 7,2 metros, encharcando deltas e terras baixas.

Segundo o estudo, se o aquecimento global se limitar a 2 º C, uma meta estabelecida em negociações climáticas da ONU, o derretimento completo aconteceria em uma escala de tempo de 50 mil anos.


Mesmo um pequeno aumento de temperatura provocaria derretimento de toda a cobertura de gelo da Groenlândia (Foto: AFP)

Acima de 2ºC
As emissões atuais de carbono, no entanto, situam o aquecimento muito além desta meta. Se não forem controladas, um quinto da cobertura de gelo derreteria no prazo de 500 anos. Em 2 mil anos, seria extinta, segundo o estudo.

O estudo foi feito por cientistas do Instituto Postdam de Pesquisa sobre o Impacto do Clima (PIK) e da Universidade Complutense de Madri. Segundo eles, o risco de perda total do gelo parece remota, em vista da imensa escala de tempo, porém alertaram que suas descobertas contestam muitas suposições sobre a estabilidade da cobertura de gelo com relação ao aquecimento no longo prazo.
A atmosfera terrestre já se aqueceu 0,8 º C desde o início da Revolução Industrial, em meados do século XVIII, e o dióxido de carbono emitido hoje ainda perdurará por séculos. A cobertura de gelo é vulnerável a um tipo de círculo vicioso, também conhecido como "feedback positivo", que impulsiona o derretimento, segundo o artigo.

Derretimento
Chegando a 3.000 metros de espessura em alguns lugares, a cobertura de gelo se beneficia hoje do efeito protetor de altitudes maiores e mais frias. Mas quando derrete, a superfície desce para altitudes mais baixas, com temperaturas mais elevadas, demonstra o modelo de computador.

Além disso, porções de terra expostas pelo gelo absorvem radiação por serem mais escuras e não refletirem a luz. À medida que se aquecem, elas ajudam a derreter o gelo em seus arredores.

"Nosso estudo demonstra que, sob certas condições, o derretimento da cobertura de gelo da Groenlândia se torna irreversível. Isto sustenta a noção de que a cobertura de gelo é um elemento preponderante no sistema terrestre", disse Andrey Ganopolski, cientista do PIK.

"Se a temperatura global superar o limiar significativamente a longo prazo, o gelo continuará a derreter e não se recuperará, mesmo se o clima voltar, após milhares de anos, aos níveis pré-industriais", acrescentou.

G1