sexta-feira, 4 de maio de 2012

Petra, na Jordânia. Paisagens surreais fazem parecer outro planeta


Paisagens surreais fazem Petra parecer outro planeta

A primeira referência que todo guia de turismo faz sobre Petra, na Jordânia, é de que o local foi usado como locação do filme "Indiana Jones e a última cruzada", mas a impressão mais cinematográfica que se tem ao entrar na região das ruínas que formam a principal atração do país é de que elas se parecem com os planetas de muito tempo atrás em uma galáxia muito distante dos filmes de "Guerra nas Estrelas".

Tudo é muito impressionante e imponente. O ambiente árido, cheio de montanhas e cavernas, tem um visual um tanto surreal, coisa de filme. O parque arqueológico se espalha por muitos quilômetros, e a exploração total da área levaria mais de quatro dias. O passeio tradicional dura um dia inteiro e inclui longas caminhadas, subidas íngremes e observação de imagens raras sob um forte calor. É preciso se preparar para uma maratona, com proteção contra o sol, tênis apropriado, óculos de sol, lenços e reservas de água.

O portal de notícias G1 visitou Petra e passou todo o dia de terça-feira (12) entre subidas e descidas na cidade construída pelo povo nabateu seis séculos antes de Cristo. Além da imagem mais tradicional do Tesouro, que fica logo na entrada da cidade, após andar por um caminho que parece um cânion, há centenas de construções impressionantes dentro das rochas avermelhadas, formando claramente uma cidade antiga.


A companhia de um guia local, que pode ser contratado na hora da visita, ajuda a entender a histórica que continua sendo descoberta por expedições arqueológicas, passando dos povos nabateus, pelos romanos e até a redescoberta da cidade, que há dois anos se tornou uma maravilha do mundo moderno, juntamente com o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

Gente por todos os lados

Apenas duas coisas conseguem tirar a atenção das marcas da história nas pedras de Petra: turistas demais e "beduínos" demais. É tanta gente em torno das construções que fica difícil fazer uma fotografia sem que outras pessoas apareçam. Mas, por mais que possa incomodar, o excesso de gente não chega a ofuscar a grandiosidade do local.

Ainda que o encontro com o povo local -os nômades que se estabeleceram e hoje vivem na região- seja uma das melhores experiências de uma viagem, nas ruínas eles são apenas vendedores, e muitos, e insistentes. A cada meio quilômetro de caminhada, lá estão com suas "relíquias", lenços, bijuterias, passeios de camelo e artesanatos.

Guias locais dizem que não há uma "baixa estação", em Petra, que recebe muitos visitantes todo o ano. Nos primeiros meses, entretanto, o frio muda um pouco a paisagem, que pode estar coberta por neve.
G1

Nenhum comentário: